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O jeito certo de fazer backups

13 de outubro de 2017/0 Comentários/em Notícias /por psti

Quantas vezes teremos de bater na tecla do quão importante são os backups? Bem, sabemos que as pessoas acham o processo complicado e evitam torná-lo parte da rotina. Como devem ser feitos os backups? O que você deve guardar? Onde salvar esses arquivos? Muitos dispositivos, pouco tempo e é aí que o backup fica em segundo plano.
Neste artigo, abordaremos os principais problemas acerca do backup na seguinte ordem: quando, onde, o que e como.

Quando?

A primeira questão é: quando você deve salvar seus dados? Já a resposta, é bem simples, com a maior frequência possível. É importante enfatizar que você deve o fazer regularmente. Portanto, a melhor opção é criar uma programação para realização do processo em intervalos frequentes e regulares. (Idealmente, é interessante que seja executado automaticamente, falaremos disso um pouco mais tarde.)

Considere que nem todo dado tem o mesmo valor. Portanto, nem todo arquivo precisa ser salvo com a mesma frequência. Por exemplo, se você trabalha em um grande projeto todo dia, é interessante recorrer à backups diários como forma de evitar a perda de uma semana de trabalho se (ou quando) algo ocorrer. Por outro lado, quando pensamos em uma pasta com fotos de viagem atualizada três vezes ao ano, é razoável que a frequência de criação de cópia de segurança para essa também siga esse intervalo de tempo.

Onde?

O princípio por trás dessa faceta do backup é o fato de que precisam ser salvos em algo isolado do sistema principal. Apenas assim há garantias de que os dados estarão seguros se o dispositivo for atacado por um cryptoransomware. As três principais opções são pendrives ou HDs externos, armazenamento atrelado à rede (NAS na sigla em inglês) ou armazenamento em nuvem. Sua escolha deve se basear na alternativa que tem mais a ver com você.

Um pendrive é compacto e portátil, mas as sobreposições de arquivos podem acabar com a memória, de modo que a confiança nessa opção se posiciona como um grande problema. Além disso, os discos compactos são pequenos e fáceis de quebrar ou perder. Portanto, não são recomendáveis para backups regulares ou armazenamento permanente, o que não elimina seu valor como ferramenta auxiliar.

HDs externos tem vantagem no que diz respeito ao seu grande espaço de armazenamento e baixo custo por gigabyte. O contraponto está no fato de serem pouco portáteis. Assim como os pendrives, o programa de backup precisa ser gerenciado independentemente e o dispositivo conectado fisicamente ao que precisa ser copiado. Outro problema: discos rígidos são frágeis; não gostam muito da ideia de cair no chão, de forma que têm de ser tratados com carinho.

As unidades de armazenamento atreladas à rede são pequenos computadores com discos rígidos acessíveis à rede local. A opção de configurar backups automáticos torna essa opção bastante conveniente. A principal ressalva aqui está no preço. Um NAS é um computador, portanto custa tanto quanto um. Além disso, precisa ser configurado de modo que não seja diretamente acessível de um PC como uma unidade de rede; uma vez dentro desse computador, muitos cryptors poderiam alcançar a unidade de armazenamento.

O armazenamento em nuvem se posiciona como opção excelente em termos de mobilidade de acesso a partir de todos os seus dispositivos em qualquer lugar do mundo. Lembre-se, porém, que a nuvem é basicamente o computador de outra pessoa. Portanto, se você decidir por essa opção, é preciso garantir que seus dados estão em boas mãos. Inclusive, o armazenamento em nuvem estará fisicamente localizado longe de você – alguém pode tentar acessá-lo. Então, ao optar por esse método preste atenção na segurança do serviço de criptografia e da conexão utilizados para transferir dados entre seu computador e o servidor.

O que?

Todo dispositivo que você utiliza deve passar por backups: computadores, laptops, celulares, tablets e até videogames portáteis. Os dados do seu smartphone merecem tanto cuidado quantos os do seu PC. Todos nós tiramos fotos que não acabam no nosso computador de mesa ou no Instagram.

Por sorte, sistemas operacionais mobile fornecem opção de realização de backup de conteúdo, dados e configurações. Nos dispositivos iOS os dados são enviados para o iCloud ou para a pasta local do iTunes se conectado a um computador. O iCloud oferece 5GB de armazenamento gratuito, além dos quais a Apple passa a cobrar. Do lado do Android, alguns dados são armazenados nos servidores do Google – garanta que a opção “Backup de dados” está ativada – e softwares terceiros são necessários para realizar o restante.

Recomendamos que você programe pelo menos backups do sistema e configurações de aplicativos. Celulares são perdidos, roubados ou sofrem danos de diversas formas. Salvar seus dados não só conservará o que for importante, mas também te permitirá configurar um novo dispositivo em minutos.

Como?

Já mencionamos que backups devem ser automáticos. Não são poucas as soluções que podem facilitar isso para você. Naturalmente, recomendamos o componente autoexplicativo do Kaspersky Total Security.

Primeiro, selecione os arquivos (o “o quê”): tudo, fotos e imagens, vídeos ou música. Outra opção é designar pastas individuais das quais todos os arquivos serão salvos.

Você também pode escolher onde salvar os arquivos: armazenamento de nuvem, HD externo ou NAS.

Tudo que resta é configurar o “quando” – a programação do backup: sob demanda, diário, mensal, em qualquer intervalo definido.

Não importa se você decidir realizar backups manualmente ou encarregar o sistema da tarefa, desde que você o faça. Uma hora ou duas são tempo bem gasto para assegurar que seus dados não passem por acidentes que tendem a ocorrer nos piores momentos possíveis.

Fonte: Clique aqui

 

O artigo acima da Kaspersky recomenda o Total Security, que é uma excelente solução para usuários domésticos, mas para empresas é preciso se pensar em outras soluções tanto de antivírus e segurança de rede, bem como de backup. Em se tratando de Segurança da Informação geralmente é necessário um mix de soluções capazes de automatizar o máximo as tarefas e garantir a segurança.

É importante salientar que ter a ferramenta e criar uma rotina é uma pequena parte do processo de backup. A parte pesada realmente esta em garantir que a rotina esta funcionando e que seus arquivos realmente estão seguros através de verificações periódicas dos logs, das rotinas, dos mecanismos de backup e de até teste com os próprios arquivos copiados. Para isso é necessário um acompanhamento diário e sistemático do processo, corrigindo os erros o mais rápido possível, para se ter a certeza de ter a informação no backup para quando realmente precisar. E acreditem, um dia todos nós precisamos!

Para não ser pego desprevenido e perder todas as informações da sua empresa, venha conversar com a Projeta Soluções e encontrar a melhor forma de proteger as informações importantes do seu negócio.

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Quanto sua empresa pode perder em um ataque de sequestro de dados

2 de outubro de 2017/0 Comentários/em Notícias /por psti

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Por Willian Pandini – 06/09/2017

Ataques Ransonware, com foco em sequestro de dados, são cada vez mais frequentes nas corporações brasileiras, independentemente do seu porte ou segmento. Esta realidade faz com que empresas busquem por alternativas para minimizar a ocorrência destes sinistros, bem como seus impactos.

Existe um número bastante representativo de pessoas que investem tempo e dinheiro na concepção de novas variações de cryptomalwares do tipo Ransomware. Neste sentido, ainda vale ressaltar, que já foram identificadas variações destes malwares desenvolvidas por cibercriminosos brasileiros, motivados pela baixa maturidade em segurança das empresas em nosso país.

Perante esta realidade, nova para muitas empresas, uma das grandes dúvidas dos gestores está associada a mensuração das possíveis perdas geradas por sinistros deste tipo. Tais dúvidas são muito pertinente, tendo em vista que estes precisam de subsídios para avaliar investimentos para prevenção/minimização destas ocorrências, viabilizando a execução de projetos de segurança em suas estruturas.

Neste blog post, serão apresentados os principais impactos gerados por ataques Ransomware, trazendo à tona perspectivas, muitas vezes desconsideradas na fase de análise do problema. Continue a leitura do material e amplie sua capacidade de análise crítica sobre investimentos que visam minimizar os impactos destes ataques.

Pagamento do resgate

O pagamento do resgate, normalmente, não é uma alternativa válida para empresas que passaram por episódio de sequestro de dados. Esta orientação é devida ao fato de existirem variações de cryptomalwares que simplesmente não possibilitam a descriptografia dos dados, uma vez que a chave utilizada para este fim não é armazenada pelo malware.

Fora isso, mesmo que a variação do malware permita a descriptografia e o pagamento seja realizado, não existe nenhuma garantia de liberação do dado para a empresa vítima do ataque, por isso a orientação é não pagar pelo resgate solicitado.

De todo modo, se por algum motivo a empresa optar pelo pagamento do resgate, este item deve estar presente na análise de viabilidade para o desenvolvimento do projeto de prevenção contra sequestro de dados. Como referência para este item, é importante ressaltar que os resgates possuem grande variação de valores entre si, iniciando em aproximadamente US$300,00 e chegando a US$50.000,00 (dólares). O tamanho e segmento da empresa, bem como o impacto gerado pela perda/exposição do dado corporativo, influenciam no valor atribuído ao resgate.

O pagamento, convencionalmente, utiliza moeda virtual, de difícil rastreabilidade (Bitcoin), possibilitando que cibercriminosos não sejam identificados. O uso de Bitcoin faz do sequestro de dados um crime altamente difícil de ser solucionado, por isso, evitar este tipo de incidente é sempre a melhor opção para empresas preocupadas com o dado corporativo.

Perda dos dados corporativos

Sua empresa já tentou precificar o dado corporativo? Este é um bom exercício para entender a importância da informação para o negócio, possibilitando análise sobre a viabilidade de investimentos associados a proteção dos mesmos.

Para estimar o valor do dado é importante refletir acerca de tudo aquilo que encontra-se informatizado, ou disponível em formato digital, que seja passível de perda/exposição, mediante ataque com foco em sequestro de dados (Ransomware).

Trazendo para um cenário real, utilizaremos o exemplo de um escritório de contabilidade. Escritórios de contabilidade armazenam grandes quantidades de dados de clientes, bem como contratos, informações sobre imposto de renda e outros dados sigilosos.

Tendo por base a realidade apresentada, qual seria o impacto de um ataque virtual que comprometa os dados da empresa? Quanto tempo seria investido para resgatar os dados e reestabelecer a operação do ambiente? E se estes dados fossem perdidos definitivamente, qual seria o impacto para o escritório em questão?

Caso a empresa possua sistema de backup, devidamente configurado e com testes de recovery em dia, provavelmente os danos seriam relativamente menores. Contudo é importante levar em consideração que algumas variações de ataques Ransomware tem por objetivo expor o dado, ao invés de simplesmente criptografá-lo.

Tendo por base esta premissa, qual seria o impacto de cibercriminosos publicarem informações pessoais e financeiras dos clientes do escritório de contabilidade na internet?

Este cenário é utilizado para exemplificar o caso em que uma estrutura de backup não evitaria danos para o negócio, tendo em vista que a exposição dos dados poderia acarretar em problemas sérios para a imagem da empresa, incluindo processos judiciais de variados fins.

Neste sentido é altamente relevante atribuir um custo financeiro associado a este tipo de sinistro, para que este faça parte do cálculo de possíveis custos associados a um sinistro gerado por Ransomware.

Indisponibilidade de recursos, pessoas e serviços

Além do pagamento de um possível resgate e perda efetiva, ou exposição, de dados da empresa, existem outros prejuízos associados a episódios de sequestro de dados.

Como citado no item anterior, ataques Ransomware podem comprometer parte, ou a totalidade dos dados corporativos, impossibilitando que colaboradores executem suas atividades por horas, ou até mesmo dias. Esta indisponibilidade também traz sério impacto financeiro para o negócio, uma vez que funcionários ficam impedidos de realizar suas funções laborais.

Por isso, é de grande importância estimar o custo gerado pelas horas não trabalhadas, e inseri-los no documento de análise de viabilidade, para a implantação de soluções de segurança. Os impactos destes custos podem ser estimados através do uso da calculadora da produtividade, criada, em princípio, para estimar o custo do mau uso da internet nas empresas.

Além da indisponibilidade do colaborador é importante avaliar os custos gerados pela indisponibilidade dos equipamentos da empresa, danificados durante um ataque Ransomware. Isso deve ser levado em consideração, pois caso a vítima opte pelo não pagamento do resgate, provavelmente o dispositivo afetado deverá ser formatado.

Impactos sobre a imagem da empresa

Possivelmente este é o item mais negligenciado dentre os apresentados até o momento. É de grande importância, que a empresa avalie os impactos gerados sobre sua imagem após ocorrência de sinistro desta magnitude. Os impactos devem ser potencializados nos casos em que haja exposição do dado corporativo, tal como informado em itens anteriores.

De todo modo, mesmo nos casos onde não exista exposição do dado, os impactos podem ser altamente importantes para a continuidade do negócio, uma vez que em alguns segmentos a credibilidade pode ser severamente abalada este tipo de ocorrência.

O exemplo da empresa de contabilidade é apenas um dos tantos que poderiam ser elencados, uma vez que, praticamente todos os negócios acabam manipulando dados sensíveis, sejam eles da própria empresa ou de seus clientes.

Neste blog post foram apresentados alguns pontos que devem ser utilizados para mensurar os custos gerados por ataques Ransomware em empresas de variados portes e segmentos. Esta análise é ponto fundamental para justificar investimentos em projetos de segurança da informação, focados na prevenção de ataques que visam sequestro de dados. Caso você ainda tenha dúvidas sobre como se proteger contra incidentes associados a sequestro de dados, faça contato com um de nossos especialistas.

 

Fonte: Clique aqui

 

Vamos fazer esse exercício juntos?
Podemos encontrar a forma de proteger seu negócio de forma a ser viável financeiramente!

 

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hospital

Vulneráveis, hospitais sofrem cada vez mais ataques cibernéticos

11 de agosto de 2017/em Notícias /por psti

Ataques a instituições de saúde estão cada vez mais comuns e devem crescer no futuro ao passo que hospitais aumentam a dependência de máquinas computadorizadas.

 Por BBC: 10/08/2017
Invasores pedem resgate para que aparelhos voltem a ser ligados em hospitais. Como há muita dependência de tecnologia, invasão compromete todo o funcionamento da instituição (Foto: Pixabay)
Invasores pedem resgate para que aparelhos voltem a ser ligados em hospitais. Como há muita dependência de tecnologia, invasão compromete todo o funcionamento da instituição (Foto: Pixabay)

No dia 28 de junho, Mirele Mattos Ribeiro acordou cedo para acompanhar a mãe, Neusa, à sua sessão semanal de quimioterapia contra um agressivo tipo de câncer nos seios da face, diagnosticado no início do ano. Os procedimentos deveriam começar às 6h30, mas um ataque cibernético havia paralisado os computadores do Hospital de Câncer de Barretos, onde Neusa se trata.

“Nós chegamos lá e estava tudo parado. Dos 20 computadores usados para a quimioterapia, apenas um estava funcionando”, relembra Ribeiro, que reside em Americana e viaja a Barretos (SP) para acompanhar a mãe na luta contra a doença.

A possibilidade de atraso no tratamento atemorizou a família. “Cada vez que atrasa uma quimioterapia, o problema pode atingir outros órgãos e piorar o estado de saúde da minha mãe. A quimioterapia nada mais faz que tentar reduzir o tamanho do tumor. O medo é o tumor crescer”, explica Ribeiro.

Para contornar o problema, o hospital colheu amostras de sangue para os exames necessários antes da sessão e as enviou a um laboratório externo em caráter de emergência. Sete horas após o horário previsto, Neusa deu início à sessão de quimioterapia marcada para aquele dia.

“Sentimos indignação porque a vida das pessoas depende disso. O pessoal da radioterapia ficou quatro dias sem poder fazer sessão. Isso afeta muito o tratamento”, afirma Ribeiro.

Os computadores do Hospital das Clínicas de Barretos foram atacados em junho, o que atrasou atendimentos (Foto: Mirele Matos Ribeiro)
Os computadores do Hospital das Clínicas de Barretos foram atacados em junho, o que atrasou atendimentos (Foto: Mirele Matos Ribeiro)

O ataque cibernético que paralisou o hospital foi causado por uma variante do vírus Petya, que em junho infectou computadores com o sistema Windows no mundo todo em troca de “resgates”, a serem pagos em moedas digitais – nesse caso, a bitcoin. Chamados de ransomware, vírus de resgate invadem sistemas em que há vulnerabilidades.

Uma vez que rompe as barreiras de proteção, o software malicioso embaralha dados das máquinas infectadas e os criptografa, paralisando os computadores. Para restabelecer o acesso, é preciso uma chave, que fica de posse dos criminosos e é liberada mediante o pagamento de um resgate.

No caso do Hospital de Câncer de Barretos, o resgate era de US$ 300 por máquina, o que geraria ao hospital um custo de US$ 360 mil, o equivalente a R$ 1,08 milhão. Além do custo financeiro, que o hospital conseguiu evitar, houve o custo humano: cerca de 3 mil consultas e exames foram cancelados e 350 pacientes ficaram sem radioterapia por conta da invasão no dia 27 de junho. Outras unidades do hospital, localizadas em Jales (SP) e Porto Velho (RO), também foram afetadas.

“Trabalhamos em regime de 24 horas, nos revezando, para restabelecer o sistema do hospital. Todo mundo virou técnico, foi um trabalho braçal. O problema mais grave foi o ‘sequestro’ das máquinas”, afirma Douglas Vieira, gerente do departamento de TI da instituição. Em três dias, a equipe conseguiu recuperar 800 dos 1200 computadores da instituição. Mas o atendimento aos pacientes só seria completamente normalizado seis dias depois.

Um mês antes, o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, também teve seu sistema atingido por um ataque cibernético que vitimou empresas e instituições de mais de 150 países. O ransomware, chamado WannaCry, infectou mais de 230 mil computadores globalmente e também paralisou hospitais no Reino Unido, num ataque que a polícia europeia, a Europol, classificou como sem precedentes.

Segundo o Sírio-Libanês, o “apenas alguns computadores” do hospital foram infectados. “Nenhum sistema ou servidor foi atingido”, afirma a instituição, em nota.

Hospital das Clínicas de Barretos recebeu pedido de resgate após infecção de computadores (Foto: Divulgação /HC de Barretos)
Hospital das Clínicas de Barretos recebeu pedido de resgate após infecção de computadores (Foto: Divulgação /HC de Barretos)

 

Cada vez mais comuns

Ataques a instituições de saúde são cada vez mais comuns e devem crescer no futuro, já que hospitais aumentam a dependência de máquinas computadorizadas e da conexão à internet, afirmam especialistas em segurança cibernética.

“O princípio de hacking é obter informação. Quanto mais há digitalização e inclusão de tecnologias, mais informações valiosas surgem para serem hackeadas e roubadas”, afirma Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de negócios em segurança para América Latina da Cisco, empresa que oferece serviços de segurança cibernética.

Em um relatório global apresentado em julho, a Cisco aponta que 49% das empresas já foram alvo de algum tipo de ataque de ransomware, atividade ilegal que rendeu US$ 1 bilhão a criminosos no ano passado. Em um relatório paralelo, produzido pela Symantec, os serviços em saúde aparecem com o segundo maior segmento alvejado em 2016.

“Não tem mistério: o ladrão vai onde está o dinheiro. E qual o melhor lugar que um hospital para ter retorno rápido? Um hospital não pode parar”, diz Dreibi.

Além do retorno rápido com resgates, os criminosos digitais também se aproveitam de informações pessoais roubadas que podem ser revendidas a outros criminosos, para que possam ser usadas em falsificações de documentos e cartões bancários, além de outros golpes. “Hospitais são fontes de informações sigilosas, que têm valor e são vendidas. São também fonte natural de pessoas que estão desesperadas, ou seja, vítimas fáceis. É chocante”, diz o executivo.

Segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, especializada em segurança digital, informações pessoais roubadas nesse esquema são usadas em golpes como o do “falso médico”, registrados recentemente em vários Estados – em que, de posse dos dados sobre pacientes, criminosos ligam para parentes se apresentando como médico ou diretor do hospital dizendo precisar de dinheiro para custear um tratamento “urgente”.

“O vazamento de dados de pacientes pode ser resultado de um ataque cibernético ou quando algum empregado copia esses dados e os entrega a golpistas, participando do esquema. Existe uma tecnologia que controla e impede que os dados sejam acessados de forma indevida, mas infelizmente boa parte dos hospitais não adota tal tecnologia”, diz Assolini.

  Em alguns hospitais, softwares de diagnóstico por imagem acabam sendo acionados por sistemas como Windows Vista ou XP, para os quais não há mais atualizações e, por isso, são mais vulneráveis a ataques cibernéticos (Foto: Vinícius Marinho/Fiocruz Imagens)
Em alguns hospitais, softwares de diagnóstico por imagem acabam sendo acionados por sistemas como Windows Vista ou XP, para os quais não há mais atualizações e, por isso, são mais vulneráveis a ataques cibernéticos (Foto: Vinícius Marinho/Fiocruz Imagens)

 

Ataques no Brasil

É difícil mensurar a abrangência e o impacto desses ataques, pois as empresas brasileiras hoje não precisam vir a público informar que foram vítimas. Nos Estados Unidos, por exemplo, empresas hackeadas onde houve comprometimento de dados dos clientes precisam comunicar isso publicamente. Para Dreibi, hospitais estão sendo atacados continuamente. “Eu diria que os hospitais estão sofrendo mais do que se divulga.”

Dados compilados pela Kaspersky Lab, entretanto, mostram que Brasil está na linha de fogo de ataques cibernéticos – o país é o sexto mais atacado no mundo por ameaças digitais. Quando se fala em saúde, o país também tem sérias vulnerabilidades, mostra um relatório da companhia, divulgado em março.

A empresa analisou se softwares utilizados por instituições de saúde para armazenar dados de pacientes podiam ser acessados a partir da internet. Entre eles, estava o Dicom (Digital Imaging and Communications in Medicine), que armazena imagens e resultados de exames. De acordo com Assolini, o Brasil era o quarto país com mais equipamentos Dicom expostos e acessíveis pela internet. “Encontramos resultado de exame de imagem do paciente exposto na rede”, afirma.

Ataques a equipamentos essenciais podem paralisar atendimentos de emergência, adulterar exames e induzir médicos a erros ou mesmo impedir que pacientes sejam medicados (Foto: Vinicius Marinho/Fiocruz Imagens) Ataques a equipamentos essenciais podem paralisar atendimentos de emergência, adulterar exames e induzir médicos a erros ou mesmo impedir que pacientes sejam medicados (Foto: Vinicius Marinho/Fiocruz Imagens)
Ataques a equipamentos essenciais podem paralisar atendimentos de emergência, adulterar exames e induzir médicos a erros ou mesmo impedir que pacientes sejam medicados (Foto: Vinicius Marinho/Fiocruz Imagens)

 

Vulnerabilidades

Sistemas vulneráveis a ataques cibernéticos são encontrados em todos os setores, mas, no caso dos hospitais, as fragilidades são maiores.

Uma das portas de entrada para criminosos são os sistemas operacionais antigos usados por equipamentos dessas instituições. Softwares de diagnóstico por imagem, por exemplo, acabam sendo acionados por sistemas como Windows Vista ou XP, para os quais não há mais atualizações e que, por isso, são suscetíveis a pragas digitais.

“Os ataques são gerais, afetam a todos. Há áreas mais e menos preparadas para lidar com isso. E os serviços de saúde estão na área dos menos preparados”, afirma Assolini.

Backups desatualizados são outro problema. Informações do paciente, como prontuário, dados sobre medicação e resultados de exames, são hoje digitalizados e precisam de backup diário – mas muitos hospitais dão pouca atenção a isso. Ao serem atacados, muitos não veem outra saída a não ser pagar o resgate exigido pelos criminosos para terem acesso novamente ao sistema.

Vítimas de ataques cada vez mais elaborados, instituições de saúde tentam se antecipar aos criminosos por meio de protocolos rígidos de segurança. No Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro, parte dos computadores não têm acesso para qualquer dispositivo externo – como CDs e pen drives – e só acessam sites aprovados pela equipe de segurança digital da instituição. Se for preciso utilizar um dispositivo desses, ele é escaneado em uma máquina isolada, sem conexão à rede do hospital, para evitar que um vírus ou outra praga invada o sistema central.

A rede também é bloqueada a dispositivos móveis – por exemplo, o acesso a exames de pacientes pelo celular do médico é vetado. “É um grupo grande tentando invadir. Quanto mais segurança a gente coloca, mais a gente mitiga os riscos. Mas nada vai garantir que um hacker não irá entrar pela porta dos fundos”, diz André Mallmann, gerente de TI do hospital. “O trabalho é constante”, afirma.

O hospital também possui dois data centers, um principal e um secundário, que pode ser acionado em caso de ataques, e faz backups regulares.

“É preciso sempre ter um plano B, para que a atividade principal da instituição não seja afetada, que é o acesso ao prontuário eletrônico e o atendimento médico”, diz.

A virada cibernética do hospital veio em 2010, quando a instituição buscava informatizar sua operação para ajudar no gerenciamento do hospital. Mallmann trouxe a informatização, mas alertou o hospital sobre a possibilidade de ataques, algo ainda remoto na área da saúde naquele tempo. “Praticamente não se ouvia sobre ataques naquela época, mas sabíamos dos riscos. Hoje, quem não tem protocolos assim ou conta com a sorte ou paga o resgate”, diz.

Informatização traz riscos

Com sistemas cada vez mais informatizados, hospitais precisarão melhorar suas defesas digitais – ou poderão expor seus pacientes a riscos severos, que podem levá-los a morte. Ataques a equipamentos essenciais podem paralisar atendimentos de emergência, adulterar exames e induzir médicos a erros ou mesmo impedir que pacientes sejam medicados, o que pode vitimar aqueles já em situação crítica.

Equipamentos digitais implantados em pacientes também oferecem riscos. Um artigo científico publicado em dezembro alertou que a nova versão do cardioversor-desfibrilador implantável, utilizado em pacientes com arritmia cardíaca, podia ser hackeada sem grandes dificuldades. Os aparelhos dispensam choques controlados ao coração para manter o funcionamento correto do órgão. Mas uma invasão no dispositivo, alertam os pesquisadores, daria controle ao criminosos sobre a intensidade de choques dispensada ou mesmo sobre a continuidade do tratamento – em última instância, controle sobre a vida dos usuários do dispositivo.

O caso ilustra a dimensão dos riscos cibernéticos à espreita nas instituições hospitalares. “Quando um setor se digitaliza, ele abre portas. As pessoas não pensam que estão ampliando a superfície de ataque. Antes, era atacar um computador pessoal, mas agora há vários caminhos. E agora há mais informações disponíveis – antes estavam num papel, num porão. Hoje está tudo num só lugar”, afirma Dreibi.

Para Antonio Jorge Dias Fernandes dos Santos, educador para a melhoria da qualidade e segurança do Consórcio Brasileiro de Acreditação, parceiro da certificadora em saúde Joint Commission International, os hospitais estão cada vez mais digitais – e isso é preocupante.

“Você tem casos de pacientes da UTI ligados a máquinas conectadas a um computador central. Se for invadido, é um risco. Tudo está muito no piloto automático”, diz.

“Os computadores controlam tudo, não tem gente trabalhando nas questões estruturais. São as máquinas fazendo o serviço. Hoje tudo está automatizado e tudo que é muito automatizado me preocupa”, afirma Santos. “Fazemos isso para nos livrarmos de uma série de tarefas, mas em compensação isso demanda um investimento grande em segurança.”

Fonte: Clique aqui

O investimento em Segurança da Informação deve ser feito mediante a um plano previamente estruturado e pensado globalmente para atender aos três pilares da segurança (Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade). Trata-se de um trabalho difícil, complexo e que deve ser feito em camadas, pensando em hardware, software, mas principalmente em processos e pessoas.

Ficou claro? Sabe o que fazer? Caso não, vamos conversar: Chat

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Servidor VPN: entenda os benefícios e aplicações

9 de agosto de 2017/0 Comentários/em Notícias /por psti

Manter-se conectado é uma necessidade latente, para a maioria das pessoas. Isso está relacionado aos mais variados propósitos, pessoais ou profissionais. Em se tratando do mundo corporativo, é visível a contínua inserção de tecnologias, e demais recursos, dependentes da internet. Os negócios tornam-se cada vez mais virtuais, trazendo inúmeras facilidades e grandes desafios.

Essa nova realidade exige que tecnologias sejam criadas e densamente utilizadas para permitir a conectividade de empresas e seus colaboradores, parceiros e fornecedores. Muito do que é trafegado através da internet não precisa de confidencialidade ou integridade, mas a mesma estrutura de comunicação é utilizada para transações de muito valor, e por conta disso, a segurança é um pré-requisito.

Para entender isso pode-se fazer uma analogia com o comércio eletrônico, que já está bastante consolidado no mercado mundial e brasileiro. Existem diversas fraudes, mas os usuários estão cada vez mais conscientes, e os recursos de segurança, implementados pelas empresas, mais avançados. Você faria uma compra em um site que não possuísse conexão segura (HTTPS)? Certamente não.

A internet é pública, formada pela interconexão de milhões de dispositivos que levam à conexão até os pontos finais, onde estão as empresas e usuários. É comum que uma informação enviada de uma empresa para outra, passe por dezenas, centenas e até milhares de dispositivos. Com base neste cenário, fazemos o seguinte questionamento, “Tem como garantir a segurança em cada um desses pontos?” E a resposta mais pertinente é que a tarefa beira o impossível.

Por conta disso, criou-se mecanismos de segurança fim a fim, para garantir comunicação segura, entre as partes envolvidas, mesmo utilizando a infraestrutura da internet. Soluções de VPN normalmente são utilizadas para garantir a segurança deste tipo de comunicação, juntamente com o uso intensivo de criptografia. A estruturação de um servidor VPN traz uma série de benefícios para a organização, e os objetivos deste post é aprofundar em alguns deles.

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Servidor VPN para conexão segura e alcance entre redes distintas

Empresas que possuem unidades de negócios, filiais ou alguma demanda remota, e que precisam estar conectadas na matriz para utilizar sistemas e outras facilidades para o dia a dia de trabalho, possuem demanda para a estruturação de um serviço de VPN, incluindo servidor VPN e demais tecnologias envolvidas no processo.

Além de permitir a interconexão das redes, como se estas fossem literalmente uma única estrutura (embora operando em velocidades diferentes pelo fato da utilizarem a internet), isso garante que toda comunicação entre estas unidades sejam seguras.

O alcance é muito importante para o funcionamento de alguns sistemas. Qualquer pessoa, independente da unidade que estiver, pode acessar os sistemas da matriz exatamente da mesma forma, totalmente transparente. Arquivos e pastas compartilhadas, impressoras, e demais recursos, também estarão acessíveis, facilitando o desenvolvimento das atividades corporativas.

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Facilidade para home office

Um dos pontos principais de empresas que permitem o home office é garantir que o colaborador tenha um ambiente seguro e conectado com a empresa para desempenhar suas funções. A VPN é um dos meios pelos quais o colaborador pode, de qualquer local, através da internet, conectar na empresa de maneira segura, como se estivesse fisicamente na empresa.

Isso não é válido somente para home office, mas também para usuários em trânsito, em um aeroporto, rodoviária ou outro local que não disponha de uma conexão segura com a internet. A estruturação de um servidor VPN, proporcionará segurança para que os colaboradores acessem o ambiente corporativo de maneira segura, sempre que necessário.

Proteção contra ataques e ransomware

Existem diversas maneiras de acessar dados e sistemas de sua empresa, de outros locais, utilizando a internet, e muitas sem necessitar de uma VPN. O risco disso está exatamente no fato de que, para fazer isso, uma porta precisa ser liberada para a internet, de maneira indiscriminada (todo mundo pode acessar).

Por mais que a aplicação, serviço de terminal remoto ou similar, tenha critérios de proteção (geralmente baseado em usuário e senha) nada impede que uma vulnerabilidade seja explorada, ou até mesmo um ataque de força bruta seja aplicado para tentar quebrar senhas frágeis.

É o que vem ocorrendo em muitos casos de empresas que tem sequestro de dados. Muitas vezes, por falta de conhecimento, acabam abrindo uma porta para acesso externo à empresa, comprometendo seu ambiente. Com a VPN, continua sendo necessário a abertura de uma porta para possibilitar o acesso externo, mas a porta em questão não é a porta do serviço a ser acessado e sim da própria VPN.

Como existem inúmeros critérios de segurança, associados a autenticação de um serviço de VPN, na maioria dos casos, esse é um procedimento que não aponta riscos, ou em último caso, os riscos são muito pequenos se comparados a redirecionamento de portas para serviços internos à organização.

Intercâmbio ou consulta de informações

Instituições que oferecem algum tipo de consulta de dados, ou até mesmo troca de informações, seja consulta de inadimplentes, tabela de preços, gerenciamento de estoque, ou utilizam um sistema próprio com segurança integrada, ou preferem utilizar uma VPN entre as partes para a troca dessas informações.

Essa situação é bastante comum em grandes empresas, que precisam se relacionar com parceiros ou clientes em contratos mais específicos, e a boa prática para estas comunicações é utilização de VPN, especificamente da suíte IPSec.

Existem outros tantos benefícios associados ao uso de VPN, muito vai depender da necessidade de cada organização. O ponto fundamental é que a VPN resolve um problema bastante interessante de conectividade e segurança, seja ela fixa, com o objetivo de interligação de unidades de negócio, ou para usuários em trânsito e home office.

 

Fonte: Clique aqui

 

Ficou interessado em utilizar esse recurso para aumentar a segurança da comunicação da sua empresa? Converse com os analistas da Projeta Soluções para entender como pode utilizar da melhor forma essa ferramenta essencial para empresas que levam a sério sua segurança.

https://www.projetasolucoes.com.br/psti/wp-content/uploads/2017/08/servidor-vpn-int.jpg 263 685 psti http://www.projetasolucoes.com.br/psti/wp-content/uploads/2016/05/Logo_projeta.gif psti2017-08-09 09:19:392017-08-09 09:19:39Servidor VPN: entenda os benefícios e aplicações
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O poder do cibercrime: ransomwares fecham 1 a cada 5 empresas infectadas

3 de agosto de 2017/em Notícias /por psti

Se pudermos olhar por um espectro positivo, por menor que seja, o WannaCry serviu como alerta ao mundo sobre como os ransomwares são potencialmente perigosos tanto para empresas quanto para usuários comuns. O sentimento de impotência ao ter todos os arquivos sequestrados é tão grande que boa parte dos infectados resolve pagar bitcoins para liberar a máquina. Pior ainda, muitas empresas pequenas não enxergam outra saída a não ser fechar as portas.

 

O Brasil é um dos países mais afetados pelo cibercrime

Agora, uma nova pesquisa da Malwarebytes diz que uma a cada cinco empresas “pequenas e médias” atingidas por ransomware em 2016 encerraram as operações. Além disso, que 32% das companhias pesquisadas foram atingidas por pelo menos um malware no ano passado.

Vale lembrar que a pesquisa da Malwarebytes estudou “apenas” 1.054 companhias com mais de 1 mil funcionários na América do Norte, França, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Singapura. Isso significa que os números podem ser bem maiores, principalmente porque o Brasil está fora dessa conta — o Brasil é um dos países mais afetados pelo cibercrime, sendo que, por aqui, esse mercado girou em torno de R$ 32 bilhões só em 2016, de acordo com a Norton.

 

Por onde entra o ransomware

 A pesquisa notou que a maioria dos ataques de ransomware ocorre por causa do “fator humano”. Mesmo que as empresas tenham uma boa segurança no que toca softwares antivírus, funcionários acabam deixando a porta aberta por causa de comportamentos.

Nos Estados Unidos, 37% das infecções acontecem via anexo em emails — no momento que o anexo é aberto, o ransomware entra na máquina; 27% entra via links falsos enviados por email; 16% entra via app ou site falso; e 9% das empresas afetadas não souberam identificar.

“Mais criminosos estão tomando consciência do fato de que eles podem fazer pequenas quantias de dinheiro em grande escala muito rápido se eles automatizarem completamente isso. Os invasores que estamos vendo são extremamente sofisticados — eles não ficam preocupados com a criação de um arquivo e fazer com que algo pareça real. Eles vão seguir o usuário e eles vão pulverizar e rezar para funcionar. Imagine se você atingir 100 mil contas de email e 10 mil clicarem no anexo ou link, e você está cobrando US$ 200 por peça infectada? Essa é uma quantidade significativa de renda por um trabalho mínimo”, comentou Brett Callaughan, engenheiro de sistemas da Malwarebytes.

Fonte: Clique aqui

 

Definitivamente a segurança da informação não deve nem pode ficar em segundo plano tendo em vista o nível de ameaça a que todos nós estamos sujeitos atualmente, principalmente nas empresas que inevitavelmente dependem da informação para produzir, faturar e prestas serviços, ou seja, todas.

Nenhuma solução de segurança sozinha pode conter a ameaça, sendo necessário implementar camadas de proteção diferentes e realizar um trabalho conscientização dos colaboradores para se atingir um nível de proteção adequado.

A Projeta Soluções lida com esse desafio todos os dias e sabe trabalhar dentro da realidade de cada empresa para prover a segurança que se quer alcançar.

Segurança em TI = www.ProjetaSolucoes.com.br

 

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Redirecionamentos de portas, cuidados para evitar ataques ransomware

21 de julho de 2017/0 Comentários/em Notícias /por psti

Redirecionamento de portas

Por: Eduardo Missau

Quando falamos em segurança de perímetro, um dos principais aspectos que devemos considerar é o cuidado com a exposição das portas utilizadas nos serviços internos da empresa para a internet.

Este tipo de vulnerabilidade, facilmente explorada por criminosos com o uso de técnicas relativamente simples (port scan com Nmap, por exemplo), tem figurado entre as maiores causas de ataques de ransomware nas empresas.

Conhecendo a anatomia do ataque

Para que possamos trabalhar na prevenção, é importante entender a anatomia deste tipo de ataque. Em suma, o modus operandi ocorre da seguinte forma:

  1. O criminoso executa o port scan no endereço da empresa, buscando portas expostas para a internet (ou seja, para conexões vindas de qualquer origem).
  2. Em posse destas informações, são buscados padrões para direcionar os ataques, geralmente baseados nas portas padrões utilizadas pelos serviços (3389, por exemplo, bastante conhecida em conexões remotas do Windows).
  3. Os ataques seguem basicamente duas linhas: exploração de vulnerabilidades nos sistemas e/ou vulnerabilidades nas credenciais via brute-force (força bruta, tentativa e erro de quebra de senha).
  4. Ao conseguir acesso ao ambiente, o objetivo é encontrar o que for de importante na rede da empresa, bancos de dados são alvos comuns.
  5. Estes dados são criptografados com uma chave praticamente inquebrável, geralmente baseada em AES-256. Outra prática criminosa que tem ocorrido também é ameaçar o vazamento dos dados (técnica criminosa denominada doxing, que foca no risco da exposição de informações de caráter confidencial).
  6. Para que a empresa tenha acesso novamente aos seus dados e/ou não tenha informações confidenciais divulgadas, é cobrado uma espécie de resgate em bitcoin (moeda virtual cotada em dólar e sem rastreabilidade). Vale frisar que o pagamento não dá absolutamente nenhuma garantia de resgate ou manutenção da confidencialidade dos seus dados, você está nas mãos dos criminosos.

Após contextualização sobre o tipo de ataque é possível apresentar sugestões para prevenir a ocorrência de tal sinistro.

Redirecionamentos de portas, para combater ataques Ransomware

O primeiro passo é executar um port scan para identificar a visibilidade das portas da sua empresa na internet. Exatamente o mesmo que um indivíduo mal-intencionado faria para revelar seus pontos fracos.

Ao identificar as portas abertas, é importante que seja feito um estudo em cima de cada uma delas, podendo partir do seguinte modelo para classificação:

  1. Redirecionamentos de portas obsoletos e/ou desnecessários:

Para estes casos, a recomendação é simples e óbvia: devem ser imediatamente cancelados.

  1. Redirecionamentos de portas utilizados esporadicamente e/ou por usuários específicos:

Estes serviços, por serem utilizados por um público específico e pré-definido, permitem com maior facilidade a aplicação de políticas de controle e restrição. Podem ser utilizados acessos por túneis VPN seguros com credenciais individuais ou implementadas restrições de origem apenas para endereços IPs específicos.

  1. Redirecionamentos de portas que precisam estar expostas para a internet:

Para casos onde não temos escolha, precisamos estar atentos a alguns detalhes críticos:

Credenciais: Evite utilizar nomes de usuários padrões, como “admin”, “administrador” etc.

Senhas: Utilize senhas complexas, incluindo letras números, caracteres especiais que possuam no mínimo 12 caracteres;

Updates: Mantenha os serviços sempre atualizados. Muitas brechas de segurança são exploradas em sistemas desatualizados, sendo que os updates lançados pelos fabricantes são justamente, em sua maioria, para solucionar vulnerabilidades descobertas e mapeadas.

Criptografia web: Em serviços que rodam sob o protocolo HTTP, habilite o HTTPS (seguro). Dados trafegados em cima de HTTP não seguro podem ser facilmente interceptados.

Durante o processo é possível que seja identificada a existência de alguma porta, cuja necessidade de existência não seja clara. Para estes casos é recomendado cancelar os redirecionamentos de portas (como apresentado no item 1) e documentar tal intervenção. Após a intervenção, estabeleça uma janela de monitoramento, para evitar o comprometimento de algum serviço crítico para o negócio. Tomando estas precauções, em caso de necessidade, será possível restabelecer o redirecionamento rapidamente.

Outra dica valiosa é, sempre que possível, modificar as portas padrões dos serviços, dificultando um pouco mais a ação de usuários mal-intencionados.

Como complemento, é importante considerar a implementação de políticas de monitoramento com alertas e logs de acessos externos às portas, a fim de facilitar a identificação de conexões anormais, que de fato podem ser sinais de tentativas de exploração maliciosas.

Fonte: Clique aqui

Caso ainda possua dúvidas sobre o tema ou esteja em busca de uma solução de segurança que lhe permita fazer os controles necessários, converse com nossos analistas para que possamos auxiliar no aprimoramento da segurança da sua empresa. Chat

https://www.projetasolucoes.com.br/psti/wp-content/uploads/2017/07/redirecionamento-de-portas-int.png 263 685 psti http://www.projetasolucoes.com.br/psti/wp-content/uploads/2016/05/Logo_projeta.gif psti2017-07-21 18:11:252017-07-21 18:11:25Redirecionamentos de portas, cuidados para evitar ataques ransomware

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